terça-feira, 17 de julho de 2012

Marc Webb - The Amazing Spider-Man

Imagem: Google Imagens/Reprodução
The Amazing Spider-Man
Direção: Marc Webb
Roteiro: Alvin Sargent, James Vanderbilt, Steve Kloves
Ano: 2012/EUA
Gênero: Ação/Aventura/Fantasia
Elenco: Andrew Garfield, Emma Stone, Rhys Ifans, Denis Leary, Martin Sheen, Sally Field, Irrfan Khan, Campbell Scott, Embeth Davidtz, Chris Zylka, Max Charles 

Sinopse: Peter Parker é um rapaz tímido e estudioso, que iniciou há pouco tempo um namoro com a bela Gwen Stacy, sua colega de colégio. Ele vive com os tios, May e Ben, desde que foi deixado pelos pais, Richard e Mary. Certo dia, o jovem encontra uma misteriosa maleta que pertenceu a seu pai. O artefato faz com que visite o laboratório do dr. Curt Connors na Oscorp. Parker está em busca de respostas sobre o que aconteceu com os pais, só que acaba entrando em rota de colisão com o perigoso alter-ego de Connors, o vilão Lagarto.

Foto: Maiara Alves
Opinião: Uma sinopse seria quase dispensável se não descrevesse as poucas mudanças da nova versão cinematográfica do super herói nova-iorquino. Este é mais simples, ou sem o ar pomposo do primeiro filme da versão dos anos dois mil, talvez o diretor tenha algo a ver com isto. Meu comentário vai ser breve e "a migué" mesmo, pois não é o tipo de filme que gosto ou vejo - mas era a única coisa assistível no fds em que estreou =/.

No pós-crise (para alguns "ainda" em crise), os EUA recorrem mais do que nunca ao seu grande meio difusor de cultura: hollywood. E a conseqüência são "remakes" de filmes de super-heróis (ou qualquer outro tipo, desde que o processo ideológico possa ser inserido), com cidadãos de bem ganhando super poderes e livrando suas grandes cidades, o país, o planeta e até o universo do mal. Dezenas de milhares de pessoas no Brasil (oi? ô/) foram aos cinemas ver a mais nova versão do Homem-Aranha - mesmo o último filme tendo sido lançado há pouco tempo (2007) - percebi que está se delineando uma nova tendência no cinema na qual escolhemos os atores, e não o filme em si, já que as histórias são as mesmas. No início do ano, por exemplo, pudemos escolher entre a versão da Branca de Neve da Julia Roberts ou da Charlize Theron quase que simultaneamente. 

O novo filme do jovem órfão que é picado por uma aranha é mais simples e ilustra a sensação de que viemos ao mundo com nosso roteiro bem definido uando, nesta versão, Peter Parker inevitavelmente se torna órfão, logo depois vai morar com os tios, seu tio Ben é assassinado por um assaltante, se apaixona pela colega de turma, é picado por uma aranha na Oscorp e todas as outras coisas que, independentemente dele ter seguido "este" ou "aquele" caminho lhe teria ocorrido os mesmos eventos: algo como destino. Podemos ver essa nova provável série como um outro mundo de possibilidades em que Peter Parker está inserido onde suas escolhas sempre o levarão ao mesmo caminho. Confesso que não tenho muito o que falar sobre o filme, só que gostei mais por causa do fofo do Andrew Garfield (que havia me apaixonado em Never Let Me Go) e talvez pela direção do Webb, que deu uma leveza à história, um tom mais real na minha opinião. 

Trailer


2 comentários:

  1. Oi Maiara!
    Falando um pouco mais sobre Hollywood, na minha opinião, a criatividade da 'Empresa'vem caindo um pouco ultimamente, tirando algumas exceções.
    Gostei muito do seu exemplo da história da Branca de Neve, e aproveitando esse tema, tenho a dizer que essa de adaptar contos de fada para o cinema com um toque de terror fazendo-os parecer com a versão original, mais violenta idealizada pelos Irmãos Grimm, virou moda. Fiquei sabendo que vão fazer A Bela Adormecida agora, enfim. Queria que eles melhorassem a industria do cinema, que é hoje a forma de cultura mais barata que agente tem, fazendo novas histórias, histórias originais.


    Com essas férias vou tentar postar alguams coisas novas lá no JT. Até mais, bjs! :-)

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  2. Tiago, cinema não é só hollywood. O cinema europeu tem filmes incríveis, não muito longe temos também o cinema latino-americano e muitos outros mundo afora. Se nos restringirmos ao cinema estadunidense os cinéfilos estão ferrados hehe, porque é uma grande porcaria os que veiculam na mídia, os poucos bons nem vemos a sombra. Aqui em Salvador os melhores filmes estão no Circuito Sala de Arte, o Rio é bem mais variado, vocês tem o Centro Cultural Banco do Brasil, por exemplo.

    Bom, essas novas adaptações de contos de fada vai muito além de "moda", gostaria de saber o objetivo político/ideológico por trás desses filmes, uma vez que Hollywood funciona em favor dos EUA.

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