sexta-feira, 6 de abril de 2012

José Henrique Fonseca - Heleno

Imagem: Google Imagens
Heleno
Direção: José Henrique Fonseca
Roteiro: Felipe Bragança, Fernando Castets, José Henrique Fonseca
Ano: 2011/Brasil
Gênero: Drama/Biografia
Elenco: Rodrigo Santoro, Alinne Moraes, Erom Cordeiro, Angie Capeda, Othon Bastos, Herson Capri, Orã Figueiredo

Sinopse: O jogador de futebol Heleno de Freitas era considerado o príncipe do Rio de Janeiro dos anos 40, numa época em que a cidade era um cenário de sonhos e promessas. Era ao mesmo tempo um gênio explosivo e apaixonado nos campos de futebol e um galã charmoso nos salões da sociedade carioca. Tinha certeza de que seria o maior jogador brasileiro de todos os tempos, mas a guerra, a sífilis e as desventuras de sua vida desviaram seu caminho, numa jornada de glória e tragédia. Baseado no livro "Nunca Houve um Homem Como Heleno", de Marcos Eduardo Novaes.


Foto: Maiara Alves


Opinião: O Rio de Janeiro, no filme, pareceria uma cidade de qualquer país do mundo da década de 1940 e Heleno de Freitas pareceria mais um bad boy desta cidade, se não fosse o fato deste ser jogador de futebol - o que dá o tom abrasileirado no filme. Em tempos de aparente decadência - ou simplesmente sem a costumeira glória - no futebol brasileiro não só por parte da seleção, mas de jogadores em si, e a aproximação da Copa 2014, fez a  jovem Goritzia Filmes ilustrar a glória e a decadência de Heleno de Freitas.


Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução


Se não fosse Rodrigo Santoro correndo nas areias da praia de Copacabana com o Copacabana Palace ao fundo, não saberíamos dizer ao certo onde o filme se passa. O colonialismo cultural é gritante e irritante, e eu me pergunto se todos os jovens pareciam o James Dean nos anos de 1940 - não posso falar nada, tô ouvindo Maroon 5 neste exato momento, buuuut Heleno é pior que eu haha. A zona sul O Rio de Janeiro parece realmente um paraíso com festas glamurosas todos os dias e conversíveis, e o nosso astro, que não é de cinema mas de futebol, aproveitou intensamente cada segundo deste paraíso e das regalias do sucesso e da fama. Santoro, apesar de não convencer em nada como jogador de futebol, é perfeito ao demonstrar a tempestuosidade de emoções e temperamento do jogador que, sem dúvida, amava o seu time mas não reconhecia fazer parte de um time e não dele ser o time.


O filme é charmosíssimo e espero que a moda de preto-e-branco pegue - li em um comentário no youtube que o preto e branco seria por causa do Botafogo. A trilha sonora e o figurino dão mais charme ainda no filme em que Rodrigo Santoro etá mais lindo, e também mais feio, do que nunca. Eu tinha observado mais alguns pontos, mas tô sem tempo e sem paciência de escrever.


Trailer


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