domingo, 4 de março de 2012

Phyllida Lloyd - The Iron Lady

Imagem: Google Imagens/Reprodução

The Iron Lady
Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Abi Morgan 
Ano: 2011/Reino Unido-França
Gênero: Biografia/Drama
Elenco: Meryl Streep, Jim Broadbent, Olivia Colman, Anthony Head 

Sinopse: Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas. 

Foto: Maiara Alves
Opinião: A coragem e a força de uma mulher que conseguiu atingir objetivos e posições notáveis para suprimir uma guerra e ações severas à trabalhadores britânicos é, talvez, o que está por trás de The Iron Lady. Politicagem (mais uma vez) à parte, a película é um grande incentivo às mulheres que ambicionam adquirir respeito em ambientes dominados exclusivamente por homens. Não obstante, se autoafirmar tão capaz quanto (ou melhor...) o sexo oposto em tomar decisões importantes em qualquer tipo de profissão.

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
Imagem: Google Imagens/Reprodução
O filme que rendeu o terceiro Oscar na décima sétima indicação à Meryl Streep trata muito tendenciosamente o ponto de vista dos britânicos sobre a disputa das Ilhas Malvinas com a Argentina, assim como parece justificar, com a coragem e a força de Margaret Thatcher, as severas decisões para com os trabalhadores britânicos. Não posso falar com propriedade sobre estes dois fatos, pois os desconheço totalmente e assim não posso apontar com certeza os possíveis escorregões no roteiro.

Vale a pena pela coragem, ousadia (dentro dos limites do conservadorismo haha) e perseverança de uma mulher que subiu tão alto quanto pode, a  "filha de um quintandeiro" que "não ia com a multidão" e não deixou de sonhar, de ambicionar e de querer o impossível. Congratulações à Meryl Streep, não pela atuação, mas pela escolha do papel pois a estatueta de Melhor Atriz - ou qualquer outra oferecida pela Academia - é muito mais do que uma boa atuação, é sobretudo a escolha do papel certo (se é que me faço entender...).

 Trailer



2 comentários:

  1. Que legal você estar comentando sobre os filmes ganhadores do Oscar!
    Fico chateado com a estratégia dessas pessoas que comandam esse sistema de lançamento dos filmes aqui em nosso país. Tipo, esses filmes indicados ao Oscar só foram lançados aqui, duas semanas antes da premiação, mais ou menos... Tudo para faturar. Na minha opinião tinha que ter lançado antes...
    A Dama de Ferro deve ser um filme muito bom, como A Rainha (já viu esse?) e quero assisti-lo em breve.

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  2. Pois é, eu até tentei assistir todos (como fiz com a maioria do ano passado) antes da cerimônia mas não tive tempo estudando e trabalhando. Este e "Tão Forte e Tão Perto" vi semana passada, mas não tive tempo de escrever aqui no blog.

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