sábado, 5 de novembro de 2011

Steven Spielberg - War of the Worlds


Foto: Google Imagens

War of the Worlds
Direção: Steven Spielberg
Ano: 2005
Gênero: Ficção
Elenco: Tom Cruise, Justin Chatwin, Dakota Fanning, Tim Robbins, Miranda Otto, David Alan Basche, James DuMont, Yul Vazquez

Sinopse: Ray Ferrier (Tom Cruise) é um homem divorciado que trabalha nas docas. Ele não se sente à vontade no papel de pai, mas precisa cuidar de seus filhos, Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning), quando eles lhe fazem uma de suas raras visitas. Pouco após eles chegarem Ray presencia um evento que mudará para sempre sua vida: o surgimento de uma gigantesca máquina de guerra, que emerge do chão e incinera tudo o que encontra. Trata-se do primeiro golpe de um devastador ataque alienígena à Terra, que faz com que Ray pegue seus filhos e tente protegê-los, levando-os o mais longe possível das armas extra-terrestres.

Opinião: Por que não vi esse filme antes? Na época em que foi lançado, 2005, eu não era viciada em cinema. Gostava de filmes, mas não me interessava em estréias, me limitava apenas ao que tinha na locadora “de interessante” e os que ajudassem a passar melhor o tempo. Mas, pelo pouco que me lembro do ano, ouvi comentários que diziam que as filas no Multiplex estavam enormes nas salas em que o filme foi exibido.

É fantástico, prende nossa atenção do início ao fim e nos faz questionar: de onde veio inspiração pra isso tudo? O que nos faz pensar que há seres mais inteligentes que nós em outros planetas e que nos detestam a ponto de fazer um extermínio total da nossa espécie? É um assunto que me interessa muito porque, com certeza, se trata de um processo ideológico dos dominantes para com as massas, já que, como sabemos e estou aprendendo, nada é por acaso, até esses filmes “loucos, fictícios, sem pé nem cabeça” tem algum propósito, vai muito além dos efeitos especiais, roteiros bem elaborados e entretenimento. 

Primeiramente, e como um dos personagens até cita, pensei que fosse uma metáfora dos atentados terroristas. Os aliens seriam os terroristas, e o filme utiliza o mesmo personagem, o Robbie, para mostrar o que é “certo”: se alistar no exército e lutar “contra o mal”. Lembrando que o filme é de 2005, dois anos após a invasão estadunidense no Iraque, onde seria interessante incentivar o povo não só a aceitar e simpatizar com a guerra, mas como também adquirir soldados. Isso os estadunidenses fazem muito bem, seus super-heróis são, propositalmente, superpatriotas – vide a cor da roupa do Capitão América, Super Homem, Mulher Maravilha, Homem Aranha, enfim.  

Outra coisa que me instiga bastante é: de onde surgiu a idéia de que há anos existem supermáquinas alienígenas adormecidas em baixo de nós ou fora das nossas vistas? Transformers é a mesma coisa e tenho certeza que em outros filmes (que desconheço, até agora) também há supermáquinas “alienígenas” esperando ordens pra nos exterminar. Sim, eu sei que o Steven Spielberg produziu Transformers, mas hoje também tenho certeza que nada é por acaso: para absolutamente tudo existe um propósito. Nas férias vou pesquisar algo concreto sobre alienígenas (esse tipo específico que é mostrado nos filmes), o real motivo de os mostrarem nos meios de entretenimento e, principalmente, focado no público infantil.

Outra questão importante é o que nós faríamos se a história do filme fosse verdade? Se o planeta estivesse “acabando” (2012), ou invadido (Guerra dos Mundos) ou se acontecesse algo inusitado que desfizesse as convenções sociais (Ensaio Sobre a Cegueira). Como nós reagiríamos? Como “bárbaros”? Voltaríamos ao estado de barbárie “natural do ser humano” onde a moral e a ética são apenas convenções e não algo intrínseco do ser humano, como acontece em todos os esses três filmes? Ou iríamos nos conscientizar e nos unir, autonomamente, como propõe o Anarquismo?

O filme é ótimo (como disse há alguns parágrafos) prende nossa atenção até o fim. É surpreendente também no sentido efeitos especiais, muito bem elaborado, mas eu ainda prefiro a inocência e a simplicidade de E.T. Não tenho palavras pra Dakota Fanning, ela é assustadoramente quase perfeita para a pouca idade dela, talvez seja por isso que suas atuações, hoje, não nos surpreendam tanto; acredito que ela atingiu o clímax da carreira como atriz quando criança. Tom Cruise também foi uma ótima escolha, sua personagem foi muito bem interpretada já que eu e, provavelmente muitos telespectadores, em vários momentos, quase arrancaram os cabelos e se puseram na sua situação desesperadora. A escolha dele também pode ter sido proposital por ele ser cientólogo - me interesso bastante por Cientologia também, pois alguma coisa nessa “teoria louca” deve ser verdade, ou uma metáfora da verdade.     

Trailer 

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