domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tom Hooper - The King's Speech


Lindo, lindo, lindo. Valeu muito a pena eu ter me cansado mais um pouco no meu dia de descanso pra me emocionar com Lionel e Bartie. Minhas congratulações a Tom Hooper e a David Seidler por ter feito de uma simples superação de gagueira de um rei, uma linda história de perseverança, coragem, audácia e amizade. Se Black Swan perder a estatueta de melhor filme, espero que seja pra The King's Speech - acredito que Black Swan merece muito mais por se tratar de uma estória, por ser quase original.

Eu gostava muito mais de ir no cinema quando, 15 minutos antes das propagandas e trailers, botavam música clássica pro pessoal ouvir enquanto esperava. Dava um clima. Salas de cinema me são familiares demais, mais até do que eu gostaria que fosse (tem a ver com o fato de, às vezes, eu não saber diferenciar minha imaginação da realidade - e no cinema isso acontece comigo freqüentemente), eu sento sempre na quarta fileira (contando de cima pra baixo) e na poltrona do meio da fila, assim posso ter a tela toda à vista, quer dizer, sem ter que olhar pra cima, pra baixo, pros lados... enfim, as dicas da Allianz seguros é como o cheiro de livro novo pra mim: é o sinal, a prova, de que estou bem, em casa - eu sempre estou bem em casa. Isso definitivamente não é uma coisa boa. 

Então o filme começou... Amei aquela musiquinha que toca na abertura e em outras diversas cenas; lá pra quase final do filme eu me emocionei bastante quando ela tocou. Todo trauma deixa conseqüências, por isso que se chama trauma "desagradável experiência emocional de tal intensidade, que deixa uma marca duradoura na mente do indivíduo". George VI sofreu uma série de traumas na infância: era canhoto e teve de aprender a ser destro, a falta da presença dos pais, não entendi direito (confesso que em alguns momentos, monótonos, do filme minha imaginação fluiu e eu me perdi na história) mas parece que ele não era o preferido das babás e alguma coisa (oh, doce imaginação que me atrapalha) aconteceu com a perna dele, enfim, tudo isso resultou na gagueira de Bertie e Bertie não conseguia dizer uma frase inteira sem gaguejar - exceto quando xingava e se irritava. Colin Firth gaguejou e atuou muito bem, convenceu muito, mas Geoffrey Rush...

Geoffrey Rush. Geoffrey Rush. Geoffrey Rush.
Eu já vi esse nome em algum lugar -  pensa Maiara.

Geeeeooooffrey Russshhhh.

Sério que é aquele cara de Piratas do Caribe? *Corre pra ver Geoffrey Rush na capa do dvd de Piratas do Caribe*. É. É ele mesmo. Okay, Geoffrey Rush  - escrevi tanto Geoffrey Rush que não preciso mais de ctrl c + ctrl v pra escrever Geoffrey Rush. Como eu ia dizendo, Geoffrey Rush (tô adorando isso) pegou o papel mais carismático e emocionante do filme, o que me leva a concluir que nem sempre ser o protagonista é uma coisa boa; ser protanogista e atender as expectativas é normal, ser coadjuvante e superar expectativas é cativante - conquista adimiradores, certo Geoffrey Rush? Concluí também que títulos não dizem nada, sou fã do conhecimento erudita, porém, considerando cada ofício uma arte, devemos sentir invés de colecionar títulos e diplomas, certo Lionel Logue? 

Helena Bonham Carter, minha freak querida estava estranha como rainha, brtitânica, a prefiro como a Rainha de Copas. Estranha é um adjetivo positivo quando se fala de Helena, ela esteve ótima no filme e quem sou eu pra contestar alguma coisa aqui, mas dear Helena: você não é você interpretando/sendo freak, sem figurino e personagens excêntricos. Helena, Geoffrey Rush (Geoffrey Rush, Geoffrey Rush, Geoffrey Rush), Tom, David e Colin muito obrigada pelos 118 minutos emocionantes que vocês me proporcionaram hoje, adorei mesmo e espero que The King's Speech tenha - muito mais - todo reconhecimento do mundo.


Trailer

 

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