quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Jane Campion - Bright Star



Ouvi falar de John Keats ano passado na escola e só fui me interessar por ele agora que acabei de ver Bright Star. O que um filme não faz hein? Eu só aprendi Lamarck e Darwin depois de ter assistdo Criação. Há milhares de quotes pra se guardar em toda película (até nos créditos!), infelizmente só achei dublado pra baixar por isso não as guardarei aqui, mas consegui decorar algumas. Eu acho romântico (haha irônico) morrer jovem, eu sempre quis e se as coisas saíssem do meu jeito pretendo morrer jovem - não quero que ninguém me veja velha, eu não me suportaria velha. Mais romântico do que morrer jovem é ser um grande artista em ascenção e não ter consciência disso. Por exemplo: Van Gogh morreu sem saber que seria ovacionando e suas obras valeriam milhões, o tenso é que ele morreu velho. Marilyn Monroe morreu jovem e linda, e acredito que o seu sucesso é maior hoje pela forma misteriosa que ela morreu e por ter morrido no auge da carreira. Não deu pra entender eu sei, só eu entendo o lado positivo de morrer jovem. O bom mesmo é fazer arte, fracassar em vida e morrer jovem pra poder entrar na história e ter cinebiografias lindas sobre sua vida e/ou algumas passagens dela.

A fotografia é perfeita, quando você é um aspirante a fotográfo fica mais ligado em como o filme é mostrado do que com a história em si. Confesso que demorei um bom tempo pra terminar de vê-lo (um fim de noite e mais da metade de uma madrugada), é meio monótono porque não é o tipo de filme que prende atenção, a não ser que você goste de poesia, fotografia e diálogos interessantes. Se eu fosse a diretora abusava da música e escolheria a Keira Knightley pra interpretar a Fanny. Seria épico.

"O senhor não dança Mr Keats?"

"Não posso pedir que me esqueça. Mas digo que há impossibilidades no mundo."


Trailer


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